Desafio das Mães solteiras
- Dália Matsinhe, Psicóloga

- 26 de abr.
- 3 min de leitura
O maior desafio da mãe solteira do ponto de vista psicológico é lidar com a sobrecarga emocional e a sensação de solidão.
Mais especificamente, podemos desdobrar assim:
Sobrecarga de papéis: A mãe solteira muitas vezes precisa ser mãe, pai, provedora, educadora e apoio emocional, tudo ao mesmo tempo. Isso gera fadiga mental, culpa por sentir que não consegue suprir tudo perfeitamente e ansiedade constante.
Solidão e falta de apoio: Mesmo com amigos ou familiares por perto, a responsabilidade final é dela, o que pode gerar sentimentos de isolamento emocional e carência de suporte genuíno.
Pressão social e julgamento: Muitas enfrentam preconceito ou expectativas irreais da sociedade, o que pode afetar a autoestima e criar conflitos internos.
Medo de falhar: Existe frequentemente um medo profundo de não conseguir "dar conta" ou "ser suficiente" para o(s) filho(s), o que pode desencadear culpa crónica, autoexigência extrema e depressão.
Negligência do autocuidado: A dedicação quase exclusiva ao filho e às responsabilidades faz com que o autocuidado seja visto como "egoísmo", levando ao esgotamento emocional.
Dificuldade em estabelecer novas relações: Muitas têm medo de confiar novamente ou de expor os filhos a novas figuras parentais, dificultando a construção de novos laços afetivos e reforçando sentimentos de isolamento.

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Aqui estão estratégias terapêuticas e práticas que podem ajudar uma mãe solteira a lidar melhor com esses desafios psicológicos:
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1. Fortalecer a autoestima e a autocompaixão
Exercício diário: Incentivar a escrita de afirmações positivas e de pequenas vitórias do dia (por exemplo: “Hoje consegui acalmar o meu filho com paciência.”).
Terapia focada em reforço da identidade: Trabalhar a ideia de que o valor dela não depende do "desempenho perfeito" como mãe.
2. Construir uma rede de apoio (mesmo que pequena)
Identificar e ativar suportes: Uma amiga, um familiar, um grupo de apoio online ou presencial.
Aceitar ajuda sem culpa: Reestruturar a ideia de que pedir apoio é "sinal de fraqueza" — pelo contrário, é inteligência emocional.
3. Gerir expectativas realistas
Psicoeducação: Trabalhar a consciência de que é impossível ser “perfeita” e que fazer o melhor possível já é suficiente.
Técnicas de aceitação: Aceitar que haverá dias difíceis sem se autocondenar.
4. Incorporar práticas de autocuidado
Pequenos rituais diários: 5 a 10 minutos para si mesma (ex: uma caminhada, uma música favorita, respiração consciente).
Normalizar o autocuidado como necessidade básica, não como luxo.
5. Terapias breves e práticas
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Para trabalhar pensamentos automáticos de culpa, medo ou desvalorização.
Terapias de relaxamento ou mindfulness: Meditações guiadas curtas para ansiedade e exaustão emocional.
Hipnoterapia clínica: Pode ajudar a reforçar segurança interior, autoconfiança e reprogramar crenças limitadoras.
6. Apoiar o desenvolvimento da resiliência
Narrativa de força: Ajudá-la a resgatar a sua própria história de superação e reforçar o papel de “mulher que enfrenta desafios” sem que isso seja "sofrer para sempre".
7. Preparar para futuras relações saudáveis
Trabalhar padrões relacionais: Refletir sobre limites, respeito e segurança emocional antes de se abrir a novas relações.
Curar feridas antigas: Para evitar projetar mágoas passadas em novas experiências.
Dália Matsinhe
Psicóloga | Hipnoterapeuta | Rapid Transformational Therapist (RTT) | Especialista em PNL | Consultoria Empresarial, Casal e Individual
Escritório: Av. Ahmed Sekou Touré, 1919, 8º andar, 1888 Maputo, Moçambique
Telemóvel: +258 821 619 153 | +258 845 946 215 | +258 871 619 151
Email: lexpsique@gmail.com
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